Sanhaçu
Cinzento
(Tangara sayaca): Pássaro com cerca de 18cm e 42g de peso,
seu corpo é azulado com partes inferiores mais claras puxando para o cinza.
Se alimenta de flores, brotos, frutos, insetos e folhas.
seu corpo é azulado com partes inferiores mais claras puxando para o cinza.
Se alimenta de flores, brotos, frutos, insetos e folhas.
O sanhaçu-cinzento é uma ave passeriforme da
família Thraupidae. Também conhecido como sanhaçu-do-mamoeiro, sanhaçu, sanhaçu
comum, sanhaçu da amoreira, e no Nordeste como pipira-azul. É uma das aves mais
comuns do país, conhecida pelo de realizar acrobacias quando na disputa por
frutas com outros pássaros.
Características
Com tamanho aproximado de 18 centímetros e 42
gramas de peso (macho), tem o corpo cinzento, ligeiramente azulado, com as
partes inferiores um pouco mais claras. A cauda e as pontas das asas são
azuis-esverdeadas, porém pouco contrastantes. Os imaturos são esverdeados. Pode
ser confundido com o sanhaçu-de-encontro-azul, porém o último é muito mais
azulado, especialmente no encontro da asa e também possui o bico maior. É sem
dúvida o sanhaçu mais comum em nosso país. Tem um canto longo, entrecortado
pelo som de notas altas e baixas.
Alimentação
Frutos,
folhas, brotos, flores de eucalipatos e insetos, entre estes os alados de cupim
(“aleluias” ou “sirirís”) capturados em vôo. Vive normalmente na copa das
árvores em busca dos frutos maduros, mas é intrépido o suficiente para apanhar
também os caídos: preferindo até os que já estejam infestados de larvas;
desfrutando-os com outras aves, como saíra-amarela e o sabiá-da-praia. Aprecia
muito os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar
comedouros com frutas.
Reprodução
O ninho, construído pelo casal é compacto, feito
de pequenas raízes, musgos e pecíolos foliares, com um diâmetro externo de
cerca de 11 centímetros. Fica escondido na vegetação densa, numa forquilha de
árvore, em alturas variáveis. A fêmea põe de 2 a 3 ovos de cor branca pintados
de marrom são semelhantes ao dos sabiás só que menores, e é responsável pela
incubação que dura de 12 a 14 dias. O casal alimenta os filhotes, que deixam o
ninho após 20 dias de idade
classificativo tradicional. É também conhecida como
mariquita, chupa mel, chiquita (Rio de Janeiro), sebinho (Minas Gerais),
caga-sebo, cabeça-de-vaca (interior de São Paulo), sebito e guriatã de coqueiro
(Pernambuco), sebinho, papa-banana (Rio Grande do Sul), saí e tem-tem-coroado
(Pará), sibito-de-manga (Maranhão).
É comum em uma grande variedade de habitats
abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais. Adapta-se
facilmente a ambientes urbanos, sendo comum até em cidades do porte de São
Paulo e Rio de Janeiro.
Néctar, frutas e artrópodes, muito banana, mamão, jabuticaba,
laranja e melancia
Características
Mede
aproximadamente 10,8 centímetros e pesa cerca de 10 gramas. Tem o dorso marrom,
o peito e o abdome amarelos, o pescoço cinza e a cabeça listrada preta e
branca, não apresentando diferenças na plumagem em relação aos machos e fêmeas.
Alimentação
Néctar,
frutas e artrópodes. Para coletar alimento, em qualquer altura, agarra-se
firmemente à coroa das flores e com o bico curvo e pontiagudo perfura o cálice,
atingindo assim os nectários. Visita também as garrafas de água açucarada,
destinadas a atrair beija-flores e comedouros de frutas para pássaros aprecia
muito banana, mamão, jabuticaba, laranja e melancia, daí vem seu nome em inglês
bananaquit.
Reprodução
Faz
ninho esférico que pode ser de dois tipos, segundo sua finalidade:
Construído
pelo casal para reprodução, o qual é relativamente alto e bem acabado, de
acesso pequeno, superior e dirigido para baixo, coberto por longo alpendre que
veda a entrada, de parede grossa e compacta, feito de palhas, folhas, capins e
teias de aranhas. A câmara incubatória localiza-se no centro, com a entrada às
vezes protegida por palha.
Construído
para descanso e pernoite, o qual é menor, mais achatado, de construção frouxa e
com entrada larga e baixa. Põe de 2 a 3 ovos branco-amarelados, com pintas
marrom-avermelhadas. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea
Distribuição
Geográfica
Ocorre
em quase todas as regiões do país, podendo estar ausente de regiões
extensivamente florestadas, como no oeste e centro da Amazônia. É encontrada
desde o México, e em todos os países da América do Sul, com exceção do Chile.
Andorinha
Pequena de Casa (Pygochelidon
cyanoleuca): Pássaro com
cerca de 13cm, as partes superiores são de cor azul-metálico mais podem
Parecer pretas dependendo da iluminação. Alimenta-se de formigas, cupins,
insetos, entre outros.
cerca de 13cm, as partes superiores são de cor azul-metálico mais podem
Parecer pretas dependendo da iluminação. Alimenta-se de formigas, cupins,
insetos, entre outros.
A
andorinha-pequena-de-casa está quase sempre presente em nosso dia-a-dia e na
maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom
que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas
enquanto caçam insetos voadores.
Características
As partes
superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem
negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região
negra da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca, o que a distingue
da andorinha-de-sobre-branco (Tachycineta leucorrhoa). A divisão das cores é
bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem manchas escuras na
parte branca, o que a diferencia das outras andorinhas brasileiras, a não ser
da andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea), que é bem maior. Mede cerca de
13 centímetros.
Notáveis
pelas acrobacias que executam em grupo, as andorinhas são rigorosamente
insetívoras e consta que capturam no ar até abelhas e vespas. No estômago de um
exemplar coletado em Minas Gerais, verificou-se a existência de 402 insetos,
pertencentes a mais de vinte famílias.
Andorinha
é a denominação geral que se dá a várias espécies de pássaros da família dos
hirundinídeos. Possuem em geral o bico curto, mas largo e chato, indício de
perfeita adaptação à captura de insetos em vôo. De modo geral seu colorido é
azul-metálico ou pardacento no lado superior; a parte ventral de muitas
espécies é branca ou, mais raramente, com ornatos avermelhados. A andorinha é
ave migratória; algumas espécies nidificam na América do Norte e passam o
inverno no Brasil.
Algumas
andorinhas abrigam-se em buracos encontrados em barrancos, árvores ou
construções. Outras espécies constroem ninhos grosseiros de lama ou argila.
Diversas espécies fazem seus ninhos em vãos de muros, vigas e beirais de
telhados, sob o teto de galpões e em cavidades nas paredes.
Alimentação
Sobrevoam
os mais variados tipos de formações vegetais, mas são especialmente abundantes
em campos, especialmente na época de revoadas de formigas e cupins alados,
quando formam bandos de dezenas de indivíduos nas áreas dos formigueiros e
cupinzeiros.
Reprodução
Na
natureza essas aves usam buracos em barrancos, escarpas e rochas tanto para
nidificar quanto para pernoitar. Este hábito representou uma pré-adaptação
desta ave ao meio urbano, que se sente muito à vontade nas frestas de telhados
ou qualquer outro espaço em nossas construções. O ninho é uma tigela feita de
palha, as vezes cimentada
com fezes
de gado e recoberta por penas. Os ovos, geralmente de 3 a 5, são incubados pela
fêmea enquanto o macho a alimenta. O casal se reveza na alimentação dos
filhotes.
Hábitos
Passam a
maior parte do dia voando, só pousando em árvores, antenas e fios de
eletricidade para descansar ou quando o tempo está ruim.
É
migratória, especialmente nos locais mais frios, mas ao contrário de outras
espécies de andorinhas não realiza migrações muito longas.
Às vezes
é vista fazendo vôos rasantes sobre lagos para beber água. Tem grande afinidade
pelas habitações humanas. Muitas vezes são vistas voando dentro de grandes
igrejas, e por isto são muito respeitadas. Faz seus ninhos em cavidades,
próximos uns dos outros, formando colônias. Gostam de pousar em fios elétricos,
em grande número. Algumas não gostam muito do frio e migram para passar o
inverno em outras regiões mais ao norte. Têm um vôo um pouco irregular, já que
ficam para lá e para cá procurando insetos. Algumas árvores floridas, como as
tipuanas, atraem insetos e as andorinhas logo aparecem e ficam borboleteando
por sobre as copas.
Distribuição
Geográfica
É uma das
aves com distribuição mais ampla na América Latina, ocorrendo desde a Costa
Rica até a Terra do Fogo, assim como desde o nível do mar até os Andes.
PARTE 2
Ave
passeriforme da família dos hirundinídeos, com diversas espécies registradas no
Brasil. Notável pela agilidade com que captura insetos no ar.
Notáveis
pelas acrobacias que executam em grupo, as andorinhas são rigorosamente
insetívoras e consta que capturam no ar até abelhas e vespas. No estômago de um
exemplar coletado em Minas Gerais, verificou-se a existência de 402 insetos,
pertencentes a mais de vinte famílias.
Andorinha
é a denominação geral que se dá a várias espécies de pássaros da família dos
hirundinídeos. Possuem em geral o bico curto, mas largo e chato, indício de
perfeita adaptação à captura de insetos em vôo. De modo geral seu colorido é
azul-metálico ou pardacento no lado superior; a parte ventral de muitas
espécies é branca ou, mais raramente, com ornatos avermelhados. A andorinha é
ave migratória; algumas espécies nidificam na América do Norte e passam o
inverno no Brasil.
Ameaça
Quero-quero
Quero-quero
O quero-quero (Vanellus chilensis), também conhecido por tetéu, teu-teu, ero-ero, terem-terém e espanta-boiada. É uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Charadriidae. Muito popular no Brasil, vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água. Seu nome é uma onomatopeia de seu canto. A lei estadual Nº 7.418, de 1º de dezembro de 1980, define o quero-quero como ave-símbolo do Rio Grande do Sul.
Características
Mede 37 centímetros, peso 277 gramas. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 centímetro de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o voo. Macho e fêmea são semelhantes.
Resultados
Os comportamentos defensivos interespecíficos de Vanellus chilensis ocorreram durante o ano todo e eram compostos por categorias de fuga, de ameaça, de perseguição, de manobras de distração, de ataque e de alerta. O quero-quero, ao realizar a fuga, utiliza-se das posturas de fuga, de agachamento e de deslocamento por vôo. A postura de fuga foi realizada pelo quero-quero andando e/ou correndo, posicionando as asas junto ao corpo e a cabeça e o pescoço estirados para frente; é uma categoria específica do período não reprodutivo numa defesa interespecífica. O agachamento é realizado pelos quero-queros por flexão das pernas, a parte ventral do corpo encostando-se no solo, a ave permanecendo imóvel diante do intruso. (Figura 1).
Fuga
Ameaça
Figura 1. Comportamento de fuga e ameaça do quero-quero.
Do comportamento de ameaça fazem parte as posturas de ameaça frontal, de ameaça 1, de ameaça 2 e postura desencadeadora de ataque exclusivas do período reprodutivo (Costa, 1994a). A ameaça frontal é uma categoria executada estando o quero-quero de frente ao intruso, posicionado o corpo e a cabeça para frente. A postura de ameaça 1 foi executada em deslocamento rápido com o pescoço estirado para cima, corpo ligeiramente levantado e a cabeça com movimentos laterais. Na postura de ameaça 2 o quero-quero permanece estático, ameaçando o intruso com o corpo reto, cabeça ligeiramente estirada para frente e para baixo, com ângulo acentuado entre o corpo e a cabeça. A postura preparatória de ataque ocorre na seqüência da postura de ameaça 2, quando o quero-quero vai gradativamente encostando o corpo no solo, flexionando as pernas; preparando-se para o comportamento de ataque. (Figura 1).
Ataque
Figura 2. Comportamentos de ataque, vigilância,perseguição e manobras de distração do quero-quero.
No comportamento de perseguição, o quero-quero utiliza o vôo. Cabe destacar que há o vôo alto, baixo e rasante, presente também nos comportamentos de ataque, perseguição e de fuga (Figuras 1 e 2).
Entre as manobras de distração estão o movimento agachado e o agachamento-distração, manobras exclusivas do período reprodutivo durante o revezamento dos quero-queros na nidificação, assim como na defesa interespecífica (Costa, 1985, 1994b) (Figura 2).
O ataque é realizado em vôo através das posturas de início de vôo que antecedem o ataque, e das posturas de aterrissagem e de finalização que seguem o vôo rasante (Figura 2).
A atividade de vigilância com a postura de alerta apresentou-se estando os quero-queros parados e em deslocamento (Figura 2).
O desencadeamento das categorias comportamentais ocorreu de acordo com os períodos reprodutivo e não reprodutivo, número e espécie de invasor, modo de invasão assim como o tipo de aproximação do intruso.
CARACTERÍSTICAS
Possui 2 esporões sob as asas
Faz ninho no chão
Alimentação
O quero-quero se alimenta de invertebrados aquáticos e peixinhos que encontra na lama. Para capturá-los, ele agita a lama com as patas para provocar a fuga de suas presas. Também se alimenta de artrópodes e moluscos terrestres.
Reprodução
Na primavera, a fêmea põe normalmente de três a quatro ovos. Nidificam em uma cavidade esgravatada no solo; os ovos têm formato de pião ou pêra, forma adequada para rolarem ao redor de seu próprio eixo e não lateralmente, sendo manchados, confundindo-se perfeitamente com o solo. Quando os adultos são espantados do ninho fingem-se de feridos a fim de desviar dali o inimigo; o macho, torna-se agressivo até mesmo a um homem. Os filhotes são nidífugos: capazes de abandonar o ninho quase que imediatamente após o descascamento do ovo.
Hábitos
Costuma viver em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água. O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarme quando algum intruso invade seus domínios. É uma ave briguenta que provoca rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom proveito da convivência com o quero-quero, pois, conforme a entonação, o grito dessa ave pode significar perigo. Então os grandes roedores procuram refúgio na água.
Essa característica faz do quero-quero um excelente cão de guarda, sendo utilizado por algumas empresas que possuem seu parque fabril populado por estas aves.
Distribuição Geográfica
O quero-quero é uma ave típica da América do Sul, sendo encontrado desde a Argentina e leste da Bolívia até a margem direita do baixo Amazonas e principalmente no Rio Grande do Sul, no Brasil. Habita as grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas
Bem-te-vi
(Pitangus
sulphuratus): Ave com tamanho entre 20 e 25cm, e 60g de peso.
Seu dorso é pardo, com pescoço branco e barriga amarelo vivo, seu bico é achatado
e longo. Sua alimentação é de insetos, frutas e ovos de outras aves.
Seu dorso é pardo, com pescoço branco e barriga amarelo vivo, seu bico é achatado
e longo. Sua alimentação é de insetos, frutas e ovos de outras aves.
Bem-te-vi
O
bem-te-vi é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos. Conhecido também
como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais
popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à
beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita
margens e praias de rios.
É também
muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopéicos em
várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e
bichofêo em espanhol (Argentina).
Dentre as
várias canções populares, uma se destaca em referência ao bem-te-vi, chama-se
Jardim da Fantasia, letra e música de Paulinho Pedra Azul:
Bem te
vi…
Bem te
vi…
Andar por
um jardim em flor
Chamando
os bichos de amor
Sua boca
pingava mel.
Há ainda
uma historia que diz que o bem-te-vi seria a ave odiada por Deus, que diz que
quando Jesus se escondia dos soldados que queria matá-lo, o bem-te-vi viu Jesus
escondido e começou a cantar: “bem te vi, bem te vi, bem te vi, então os
soldados prenderam Jesus graças ao pássaro que “falou que viu Jesus escondido”.
Claro que se trata de uma historia imaginaria, mais não deixa de ser
interessante.
Características
Ave de
médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 centímetros de comprimento e
aproximadamente 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo;
uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda
preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A
garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo
somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações.
O seu
canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à
espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica.
Existem
várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais 4
são particularmente similares ao bem-te-vi: o neinei (Megarynchus pitangua), o
bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bentevizinhos do gênero
Myiozetetes, o bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o
bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis). O neinei é do mesmo
tamanho do bem-te-vi, mas possui um bico maior e bem mais largo, o
bentevizinho-do-brejo é mais esbelto, menor e apresenta o bico
proporcionalmente mais afinado achatado. Já os bentevizinhos do gênero
Myiozetetes são menores, possuem o bico cônico e proporcionalmente menor e as
sobrancelhas brancas menos definidas.
Alimentação
Possui
uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos
diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas,
pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins,
minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de
rios e lagos de pouca profundidade e até mesmo pequenos roedores. Costuma comer
parasitas (carrapatos) de bovinos e eqüinos. Apesar de ser mais comum vê-lo
capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo.
Aprecia
os frutos da fruta-de-sabiá ou marianeira (Acnistus arborescens), chala-chala
(Allophyllus edulis), araticum ou marolo (Annona coriacea), maria-preta
(Solanum americanum), magnólia-amarela (Michelia champaca) e do tapiá ou
tanheiro (Alchornea glandulosa). Em Natal/RN, apesar de não ter registrado em
fotos, foi verificado um indivíduo comendo ração para cães por vários dias.
Em suma,
é uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu
regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de
insetos, inclusive cupins urbanos.
Reprodução
Faz ninho
grande e esférico, com capim e pequenas ramas de vegetais em galhos de árvores
geralmente bem cerradas, com entrada lateral; porém, já foram encontrados
ninhos em formato de xícara aberta. Pode utilizar para construir o seu ninho,
sobretudo em zonas urbanas, material de origem humana, como papel, plástico e
fios. Põe de 2 a 4 ovos de cor creme com poucas marcas marrom-avermelhadas.
Existem muitos registros de nidificação em cavidades em arvores, rochas e
estruturas artificiais, em vários países; é, portanto, ave cavinidícola (que
nidifica em cavidades).
Hábitos
São
agressivos, ameaçam até gaviões e urubus quando esses se aproximam de seu
“território”. Costumam pousar em lugares salientes como postes e topos de
árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou
banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver,
possui grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao
amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou
quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.
Distribuição Geográfica
É ave
típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende
predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em
16.000.000 km².
Entretanto,
pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi
introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,e na década de 1970 em
Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir
densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.
Beija
flor tesoura (Eupetomena
macroura): Ave com cerca de 19 cm,
possui uma cauda bifurcada e sua cabeça é azul e seu corpo esverdeado.
Alimenta-se de néctar e de insetos. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É uma espécie territorialista. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade de néctar esta ave adota uma única árvore, que pode ser um mulungu ou um ipê como a sede de seu território e a defende ferozmente contra qualquer outra ave, principalmente contra outros beija-flores e contra o cambacica.
possui uma cauda bifurcada e sua cabeça é azul e seu corpo esverdeado.
Alimenta-se de néctar e de insetos. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É uma espécie territorialista. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade de néctar esta ave adota uma única árvore, que pode ser um mulungu ou um ipê como a sede de seu território e a defende ferozmente contra qualquer outra ave, principalmente contra outros beija-flores e contra o cambacica.
Características
15 a 19
cm, sendo um dos maiores e mais briguentos beija-flores brasileiros, peso em
torno de 9 gramas. Cabeça, pescoço e parte superior do tórax de um profundo
azul violeta; resto da plumagem verde-escuro iridescente. Pequena mancha branca
atrás dos olhos; rêmiges castanho-escuro; raques das primárias externas
alargadas, embora sejam bem menos evidentes que as espécies do gênero
Campylopterus; cauda azul-escuro; calções brancos; bico ligeiramente curvado
para baixo e preto. Tem como característica principal a cauda longa e profundamente
furcada que toma quase 2/3 do seu tamanho total. Esporadicamente apresenta as
penas azuladas da fronte tingidas de branco, amarelo, ou de cores diversas, em
virtude do acúmulo de pólen proveniente das flores que poliniza. A fêmea é
igual ao macho, mas é um pouco menor e mais pálida. Imaturo é igual à fêmea,
mas a cabeça é particularmente mais pálida e tingida de marrom.
Os
beija-flores têm o metabolismo mais acelerado entre as aves. Podemos dizer que
eles vivem em outro rítmo, pois tudo é acelerado. Quando em vôo podem bater as
asas dezenas de vezes por segundo. O canto é muito agudo e rápido, parecendo um
simples assovio para nossos ouvidos, mas quem estuda bioacústica sabe que
quando a vocalização destas aves é analisada com cuidado em um sonograma esta
mostra-se muito complexa e até melodiosa (para os ouvidos dos beija-flores).
Alimentação
Assim
como outros beija-flores alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas
também caça pequenos insetos com grande habilidade em voos curtos. Tem um papel
importante na polinização de muitas plantas beija-flor-tesoura se alimentando
Reprodução
Na época
do acasalamento, o macho faz a corte pairando em pleno voo em frente da fêmea
empoleirada. Depois macho e fêmea realizam voos de zigue-zague, ocorrendo voos
rasantes do macho sobre a fêmea. O macho separa-se da fêmea imediatamente após
a cópula. Um macho pode acasalar com várias fêmeas e com toda a probabilidade,
a fêmea também vai acasalar com vários machos. A fêmea é a responsável pela
escolha do local e pela construção do ninho. O ninho, em forma de tigela, é
assentado em um ramo mais ou menos horizontal ou numa forquilha de arbusto ou
árvore, a cerca de 2 a 3 metros do solo. O material utilizado na construção é
composto por fibras vegetais macias incluindo painas. Fragmentos de folhas,
musgos e líquens, são aderidos extremamente com teias de aranha. Põe de dois a
três ovos brancos e alongados nos meses de janeiro e fevereiro. Somente a fêmea
incuba os ovos e os filhotes nascem após 15 a 16 dias e são alimentados pela
fêmea principalmente com insetos, enquanto o macho defende seu território e as
flores com que e alimenta. Os filhotes deixam o ninho com 22 a 24 dias.
João-de-barro
O
joão-de-barro é uma ave passeriforme da família Furnariidae.
Conhecido
também como barreiro (RS), Maria barreira (BA), forneiro, pedreiro, oleiro,
hornero (ARG) e amassa-barro. A fêmea é conhecida como “joaninha-de-barro”,
“maria-de-barro” ou “sabiazinho” em certas regiões. É conhecido por seu
característico ninho de barro em forma de forno. O joão-de-barro é tido como
passarinho trabalhador e inteligente. Seu canto parece uma gargalhada (no Sul
dizem que, quando ele canta, é sinal de bom tempo) e também dizem que ele faz o
ninho na direção contraria da chuva, e é amigo de todos, lutando para salvar
seu ninho, sua casa.
Características
Mede
18 a 20 centímetros de comprimento e pesa 49 gramas. Possui o dorso
inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus).
Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve
contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de
vôo, nas asas) anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. Ventralmente é
de coloração clara (alguns indivíduos podem possuir o peito, flancos e barriga
amarronzados, semelhante ao dorso), sendo o queixo e pescoço brancos.
Excetua-se a cauda, que é avermelhada tanto dorsal quanto ventralmente. É uma
das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre, pois além de não se
afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o
observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada
desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico
alternado pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar.
Alimentação
O
pássaro, revirando as folhas, busca cupins, formigas ou içás no solo ou sob
troncos caídos. Alimenta-se também de outros invertebrados, como minhocas e
possivelmente moluscos. Aproveita restos alimentares humanos, como pedaços de
pão.
Reprodução
Juntos,
o casal constrói um ninho interessante, em formato de forno de barro, o qual
pode ser facilmente identificado no alto de árvores e postes em regiões
campestres. No interior do ninho há uma parede que separa a entrada e a câmara
incubadora, construída para diminuir as correntes de ar e o acesso de possíveis
predadores. Utiliza como matéria-prima o barro úmido, esterco e palha, cujas
proporções dependem do tipo de solo (se arenoso, a quantidade de esterco chega
a ser maior do que a de terra).Não utiliza o mesmo ninho por duas estações
seguidas, parecendo realizar um rodízio entre dois a três ninhos, reparando
ninhos velhos semi-destruídos. Quando não há mais espaço para a construção de
novos ninhos, o pássaro o constrói em cima (até 11) ou ao lado do velho.
Em
locais urbanizados, quando faltam suportes adequados, o joão-de-barro faz seu
ninho até no peitoril de janelas. Neste caso ele escolhe o encontro entre a
janela e a parede, assim como ele escolhe encontro de galhos quando faz ninho
em árvores. As janelas devem estar em locais altos e de difícil acesso. Em
locais descampados, com pouca ou nenhuma árvore alta, e como medida de proteção
à espécie, recomenda-se erguer postes altos dotados de travessas horizontais.
Estes serão usados para sua nidificação.
A
construção do ninho demora entre 18 dias e 1 mês, dependendo da existência de
chuvas e, portanto, de barro em abundância. O ninho pesa em torno de 4 quilos e
às vezes ocorre a construção de vários deles, sobrepostos (até 11), em anos
consecutivos. Põe de 3 a 4 ovos, a partir de setembro e a incubação dura de 14
a 18 dias.
Uma
vez abandonados, os ninhos são reutilizados por outras espécies de aves
(canário-da-terra-verdadeiro, tuim, pardal e andorinhas), . Também são
reutilizados por lagartixas, rãs, pequenas cobras, ratos silvestres e até por
abelhas.
Hábitos
É
muito comum em paisagens abertas, como campos, cerrados, pastagens, ao longo de
rodovias e em jardins. Caminha pelo chão em busca de insetos, freqüentemente
pousando em postes, cercas, galhos isolados e outros pontos que permitam uma
boa visão dos arredores. Vive geralmente aos casais. Canta em dueto (macho e
fêmea juntos, cada qual de um modo um pouco diferente) nos arredores do ninho
em postura altiva e tremulando as asas, com um canto extremamente estridente.
Há várias lendas sobre esta espécie e a mais famosa, que ja virou até tema de
uma canção intitulada joão-de-barro, diz que se o macho for traído ele pode
trancar a fêmea no ninho até que ela morra. Tal comportamento nunca foi
registrado cientificamente. Algumas aves como pardais, canários e tuins podem
usar ninhos de joão-de-barro abandonados. Uma provável dificuldade para a
utilização dos ninhos é a temperatura de seu interior, que lhes confere o nome
forno tanto no nome científico Furnarius quanto no nome em espanhol hornero.
Esta ave tipicamente campestre vem aumentando significativamente tanto a sua distribuição
quanto abundância. É a ave símbolo da Argentina.
so duas cilabas FO DA
ResponderExcluirParabéns! Me foram muito úteis as informações!
ResponderExcluirObrigada
Achei rapidinho o passarinho que frequenta meu jardim..o cambacica.. Muito lindo.. Obrigada.
ResponderExcluirMuito obrigado pelas informações, fotos e vídeos!!!
ResponderExcluirExcelente trabalho!
Linda pagina! Realmente um excelente trabalho! Videos lindos e informações muito bem detalhadas! Muito obrigado!
ResponderExcluirexcelente post, parabens
ResponderExcluircool man
ResponderExcluirMuito bom, mas ainda não achei o pássaro marrrom que eu as vezes vejo, aqui na Bahia.
ResponderExcluirBoa noite. Queria saber sobre o pássaro Neinei. Porque ele cisma de entrar no quarto dos meus filhos há mais de mês? ?? Caga no quarto, sacada e rede...afff
ResponderExcluirParabéns! Tenho alguns desses passarinhos e aprendi muito sobre eles.Amo ver...
ResponderExcluirEu queria saber como é o nome de um pássaro que eu ouvia muito quando criança e agora estou ouvindo novamente, nós meninos chamava os de Buiterere.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirTem um passarinho que canta muito aqui em sao paulo no bairro do Higienópolis,se eu mandar o mesmo cantando vcs sabem identificar.